Da Frustração à Euforia: A Jornada do blink-182 e seus Fãs na América Latina

Desde as primeiras músicas que ecoaram nos anos 90 até os dias atuais, a história da banda blink-182 tem sido uma jornada de altos e baixos para os fãs da América Latina. Apesar de seu impacto global, e da legião de seguidores fervorosos, os fãs latino-americanos ainda não tinham tido a oportunidade de ver um show da banda, ficando cada vez mais ansiosos por esse encontro. Para essa fanbase dedicada na América Latina, a espera por uma visita da banda aos palcos foi repleta de desapontamentos e promessas não cumpridas. Mas agora vai: o blink já está em terras latinas e desembarca no Brasil essa semana! Na sexta-feira, eles tocam pela primeira vez por aqui, no Lollapalooza 2024.

A verdade é que o blink já teve outras oportunidades de vir para cá. A primeira foi em 2001, mais especificamente no Rock in Rio. No entanto, os planos foram cancelados devido a questões logísticas. E esse foi o início de uma saga marcada por cancelamentos e adiamentos. Em 2008, um acidente de avião, envolvendo o baterista Travis Barker, mergulhou a banda em incertezas. Barker desenvolveu um medo de voar, o que o impediu de participar de turnês internacionais. Foi somente em 2021 que ele superou esse medo – obrigada, Kardashian, permitindo que a banda visse a possibilidade de uma turnê internacional. Para a alegria de quem esperava anos por um show do blink, a banda foi anunciada como headliner do Lollapalooza 2023 – mas a alegria foi logo tomada pelo peso do cancelamento do show, poucos dias antes do evento, devido a uma cirurgia que Travis precisou passar. O cancelamento pegou todo mundo de surpresa e muita gente se disse até decepcionada com a banda, na época. Porém, 2024 chegou e, junto com ele, o Lollapalooza 2024, que novamente anunciou o blink-182 como headliner. A espera, finalmente, chegou ao fim. O blink-182 já começou sua turnê pela América Latina e tocou no Peru, na Argentina e no Chile, e ainda vai passar pelo Paraguai antes de chegar no Brasil. E as notícias sobre a passagem da banda pela LATAM até agora são as melhores: Mark autografando itens e conversando com os fãs, aparições e interações dos outros membros com fãs e shows muito marcantes para quem aproveitou até agora.

E então, depois de tantos anos de espera, chegou o momento dos fãs Brasileiros do blink viverem esse sonho, um sonho que é muito aguardado há muito tempo: a oportunidade de experimentar a energia contagiante da banda ao vivo, de cantar as músicas que embalaram suas vidas e de estar perto dos seus maiores ídolos. E é por toda essa emoção que não é incomum vermos que a história de um fã com um artista muitas vezes transcende o simples ato de ouvir música. Ser fã envolve memórias pessoais, experiências compartilhadas e, em muitos casos, um vínculo profundo que se desenvolve ao longo dos anos. Para muitos fãs brasileiros do blink-182, esse vínculo é mais do que evidente, e conversamos com alguns deles sobre suas histórias com a banda e expectativas para sexta-feira. Hoje, vamos escutar a voz dos fãs brasileiros do blink: desde pessoas que nunca viram a banda e estão ansiosos por esse momento, até as que já viram e ainda puderam conhecer um dos membros. Blinkers: essa matéria foi feita POR vocês e PARA vocês!

A primeira voz que vamos ouvir é a da Lígia Shimizu, fã que foi aos shows do blink em Lisboa e no Peru. Ela nos contou um pouco sobre a conexão emocional que ela tem com as músicas do blink desde muito nova, como foram as experiências de assistir o blink ao vivo, e quais são as expectativas para o show de sexta:

Lisboa e Peru

“Eu conheci o blink de 11 para 12 anos, ali em 2002/2003, quando o irmão de um amigo me deu o “Dude Ranch” – era a época que a gente gravava CDs, lembra? Era um CD gravado que eu guardo até hoje. Lembro que quando chegou na terceira música, “Dammit”, eu me apaixonei de cara. Eu estava numa época que eu estava traduzindo músicas, com dicionário – sem Google tradutor [risos] – para aprender inglês, e eu traduzi todas as músicas de todos os CDs deles, e foi assim que eu aprendi inglês. Para mim, o blink foi, no fim do dia, uma alavanca para eu alcançar lugares que uma menina da periferia de São Paulo, e estudante de escola pública jamais pensou em alcançar. Já seja pela esperança de um futuro melhor que escutar as músicas deles me dava, seja pelo conhecimento de um outro idioma – depois eu fui estudar hotelaria. A primeira conexão é, sem dúvidas, a esperança de uma vida melhor.”

“Eu faria 15 anos em 2006, época do primeiro hiato deles, lembra? Supostamente, eles viriam pro Brasil. Foi a primeira frustração. Depois, já comecei a trabalhar, fazer faculdade, seguindo a vida… Os CDs do blink me acompanhavam, marcando épocas da minha vida, como o “Neighborhoods” marcou meu intercâmbio quando fui estudar hotelaria na Europa com uma bolsa – porque falava inglês! – Eu acho que o blink, no geral, ocupou muitos espaços emocionalmente vazios na minha vida ao longo do tempo, tanto que quando escuto as músicas, lembro da época da minha vida que eu estava vivendo.”

“Quando eles confirmaram o Lolla no Brasil, eu comprei o ingresso na hora. E como o show de Lisboa, que seria um show solo, já tinha sido anunciado também, eu resolvi garantir. Um dos meus melhores amigos tinha se mudado para Lisboa, eu tinha prometido visitar, então caiu muito bem. Felizmente tenho uma vida financeira, que hoje me permite isso. Vida financeira que o blink me ajudou a construir. No fim, o blink cancelou o Lolla, então o show de Lisboa foi o primeiro que vi: em 02 de outubro de 2023. Foi um dia muito marcante na minha vida pessoal também, pois eu e o Thomas, meu marido, comemoramos 7 anos do nosso “First Date”. No dia do show, chegamos para fazer fila ao meio-dia, os primeiros da fila eram brasileiros e nós formamos um grupo muito legal. Nesse show, como compramos ingresso VIP, ganhamos um bunny, um crachá de entrada e acesso antecipado ao merch. Eu fui muito preparada! Levei a carta de metro que tinha escrito dos 12 aos 14 anos, levei cartaz, tudo. Peguei grade, e eles cagaram para minha carta [risos]. Então foi mais a experiência do show mesmo, sabe? Ali não soubemos hotel, nem horário dos voos, a única proximidade foi o Mark passando ali pela grade antes do show começar para nos cumprimentar.”

“Já no Peru, eu senti mais a vibe latina, porque eles chegaram domingo à noite e já seguiram desde o aeroporto, né, então foi muito mais fácil “estar próximo”, porque desde que eles chegaram, a galera já estava esperando no aeroporto, no hotel… Então, todo mundo sabia onde eles iam estar. É uma coisa totalmente diferente do que eu vivi em Lisboa. É legal porque, depois de tantos anos sendo fã de blink, eu consigo ver eles de uma forma mais adulta, porque a gente tende a idealizar nossos ídolos demais. Eu entendo que, se eles não desceram para dar autógrafos, eles só não queriam, e está tudo bem. Porém, eu continuo amando a música, mas com um olhar mais realista e menos idealizado. E fora os amigos que eu fiz, né? É um grupo que tem umas 30 pessoas, e está sendo muito interessante ter essa rede de apoio de pessoas que tem o blink como um ponto de apoio, assim como eu.”

A segunda voz dessa matéria é a do Rodolpho Carmo, também conhecido como Rodo, fã que já viu o blink quatro vezes – em Nova York, em Boston, no Peru e no Chile, e conheceu o Tom Delonge em um restaurante muito famoso em Lima – e ainda recebeu apoio do seu maior ídolo em um momento tão difícil da sua vida. Olha só como foi esse encontro:

4x blink

“Eu já tinha assistido o blink, com o Matt Skiba, em 2016, em Nova York. Por N razões eu não consegui ver o blink com o Tom na formação original, só depois que ele já tinha voltado para a banda, em 2023. Eu tinha essa viagem planejada com a minha esposa na época, mas acabamos nos divorciando e, mesmo assim, eu resolvi manter essas viagens, o mesmo roteiro e ir sozinho. Nós dois somos muito fãs de gastronomia, então uma das surpresas que eu pretendia fazer era levá-la no restaurante Maido, que é considerado o restaurante Nº 1 da América Latina. Foi uma loucura essa história, pois como estava muito triste de não ter ela lá comigo, pois esse processo do divórcio está sendo muito difícil, eu acabei me enrolando para agendar a visita ao restaurante. No dia que liguei, só tinha horário para segunda-feira às 16:30, um horário horrível para ir a um restaurante, mas eu resolvi agendar e ir mesmo assim. Foi então que, do nada, o Tom Delonge simplesmente entrou no restaurante e sentou em uma mesa na minha frente. Pouco depois disso, apareceu um milhão de pessoas na frente do restaurante. Quando ele levantou da mesa, eu criei coragem e fui falar com ele, mas o segurança me parou, dizendo que “ali não”. Mas o próprio Tom falou que estava tudo bem e pude tirar a foto e conversar rapidamente com ele. Falei que eu estava passando por um divórcio, que estava sendo muito difícil – e, nesse momento, a expressão dele mudou e ele me deu um apoio muito legal, dizendo que era difícil mesmo, mas que eu sairia disso sendo um homem melhor. Para mim, isso foi um dos melhores momentos da minha vida. O blink é a banda da minha vida, mas o Tom é o meu herói, a pessoa da minha vida musical, seja com o Angel & Airwaves, seja com o blink, qualquer coisa que ele fez e vai fazer. Ter encontrado ele é um negócio que eu jamais vou esquecer. No dia seguinte, eu fui para a academia e comecei a chorar, sozinho, de tão louca que estava sendo essa experiência. No show do Chile aconteceu o mesmo, muito choro e muita emoção por tudo o que estava acontecendo. Toda essa viagem, todo esse processo, foi um negócio absurdo, porque juntou muita coisa da minha vida pessoal, da minha história de 25 anos com o blink, e se, dúvida vai ser uma finalização fenomenal no Lolla Brasil.”

Nossas vozes número três e quatro são as de Nayara Sylvestre, fã que foi ao Lolla Argentina só para assistir o blink, e Thaís Mattos, que foi ao When We Were Young, em Las Vegas, também para assistir o blink, é claro. As duas detalharam como foram as suas experiências e como o público de fora é diferente do nosso:

Lolla Argentina e When We Were Young

“O show do blink foi assim… fenomenal! Sério, os caras têm uma energia… Você pensa que os caras têm vinte e poucos anos a mais do que eu e é engraçado, porque a energia que eles tinham, de ficar tipo duas horas tocando praticamente sem parar, cantando e pulando… O Travis é fenomenal, é surreal. A banda tem muita presença, eles conversam com o público, sabe? Mas, para mim, o público argentino não parecia tão animado. Eu lembro de ver poucas pessoas cantando, poucas pulando e dançando. Não teve rodinha, não teve nada. Então, o show foi fenomenal, mas o público deixou a desejar, na minha opinião. Eu devo estar mal acostumada com o público brasileiro, que tem uma energia muito intensa e é sempre muito animado. Nada nada nada se compara ao brasileiro e sua maneira de fazer festa, e lá eu senti muito isso.”

“Quando anunciou o Lolla a primeira vez, em fim de 2022, eu comprei o ingresso na hora. Depois, quando saiu o anúncio oficial da turnê, eu comprei o ingresso para o show de Lisboa e para o Lolla Chile, pensando que eu teria um tempo para me organizar e ir em três shows do blink em 2023. Em março veio o cancelamento, né, do Chile e do Brasil, mas como eu já estava com a viagem para o Chile marcada, fui mesmo assim. Porém, ainda tinha o ingresso de Lisboa e, conforme foi passando o ano, eu mudei de ideia e decidi que ir para Las Vegas, para o When We Were Young, seria uma experiência melhor do que ir para Lisboa. No fim, vendi meu ingresso e fui para Vegas – se eles cancelassem esse festival, pelo menos iam ter várias outras bandas para eu curtir. O WWWY foi uma experiência incrível, um festival muito bem organizado, com estrutura muito boa, muito pontual. Passei o dia todo na grade de onde seria o blink e foi uma realização ter visto a banda ao vivo, principalmente por ter a formação original. O Tom sempre foi um dos meus preferidos da banda, então ver a banda sem o Tom, como eu vi em 2017, tinha sido legal por toda a história que eu já tinha com a banda e tudo mais, mas ver o Tom no palco foi uma realização muito maior. E acho que aqui no Brasil vai ser uma recepção muito incrível para eles.”

Depois dessa seção de histórias vibrantes e emocionantes dos fãs que já tiveram o privilégio de testemunhar a energia do blink-182 ao vivo, desde shows até encontros pessoais com seus ídolos, é chegada a hora de darmos voz àqueles que ainda não vivenciaram essa experiência marcante. Para esses fãs, cujo desejo de testemunhar o poder do blink-182 no palco persiste ao longo dos anos, cada álbum lançado e cada turnê anunciada representa uma esperança renovada de um dia experimentar pessoalmente a energia contagiante da banda. Enquanto eles compartilhavam suas expectativas e sonhos de finalmente ver o blink-182 ao vivo, ficou evidente que a ansiedade e a emoção estão à flor da pele, pois eles se preparam para um momento que marcará suas vidas para sempre. Nossas próximas vozes são as da Gabriela Peranton, fã mais jovem e que teve sua “fase blink um pouco fora de época”, Camila Santos, que vê o blink como “o início de tudo” e Vinícius Garcia, que espera por esse momento há quase 30 anos!

Nunca é tarde para blink-182

“Quando a gente fala história, a gente pensa muito no passado, e eu não tenho nenhuma marcante assim, porque eu vivi isso muito fora de época. Então, não era um movimento, um momento, amigos que curtiam a mesma coisa, não tinha. Era algo muito individual para mim, particular, que só eu gostava. E as pessoas falavam que lembravam de mim quando ouviam, mas não era uma coisa coletiva. Mas hoje eu consigo viver isso mais coletivamente. Na época da volta do Tom e do anúncio do show no Brasil, eu estava passando por um momento muito pesado e difícil da minha vida; mas quando anunciaram, parece que foi uma revitalização, sabe? Uma esperança para a vida, um momento de alegria, dentro de um momento tão triste que eu estava passando. Foi aí que eu conheci muitas pessoas que compartilhavam do mesmo sentimento pelo blink. Eu fiz amizades sinceras que são um presente muito especial que o blink me deu. E foi também através dessas amizades eu conheci o meu atual namorado, que não é blinker, mas que é amigo dessa amiga blinker, que me apresentou ele. Então, o blink ainda é muito vivo, muito presente na história. E eu acho que a expectativa com o Lolla é a mais básica de todos os blinkers: é a realização de um sonho. O blink é a banda que acompanhou a adolescência de geral, e a minha também, mesmo sendo de outra geração, né? Eu nasci em 99 e, quando eu era adolescente, a maioria dos fãs já eram adultos. E as expectativas foram mudadas e frustradas diversas vezes, principalmente no ano passado. E hoje, faltando menos de uma semana para o show, eu ainda não consigo acreditar que é real, que vai acontecer, de fato. É um nervosismo, uma euforia, que eu não sei se eu vou conseguir acreditar realmente que aconteceu quando o show acabar. E antes era uma expectativa de uma realização pessoal, de poder reviver os hits do meu fone, ao vivo, mas agora já se tornou uma realização coletiva, porque, por pior que seja o cenário deles nunca terem vindo para o Brasil, eu acho que isso acabou sendo o motivo de gerar um sentimento de pertencimento entre os fãs. Agora, o show do blink é uma expectativa coletiva, uma experiência sobre amizades que foram criadas pelo amor em comum que temos por eles. E eu espero também que eles tenham uma vibe gostosa dessa plateia brasileira e venham One More Time.”

O começo de tudo

“Para mim, a importância do blink é gigante, porque foi a banda que começou tudo. Se eu escuto o que eu escuto hoje é porque, em algum momento, eu cruzei com o som deles e, do mesmo jeito, muito das bandas que eu escuto até hoje também têm muita influência dos caras. Então, não tem como negar que, para quem escuta o que a gente escuta, eles são essenciais. É uma banda que foi fundamental na minha formação musical. Sobre o show, eu acho que o que me pega muito é que ninguém mais sonhava em viver isso aqui no Brasil, eu acho, sabe? Primeiro porque os caras se separaram, brigaram e muita coisa rolou nesse meio tempo, incluindo o Mark e o Travis literalmente quase morrendo. Então, era uma expectativa que eu simplesmente não conseguia mais ter, eu falava “cara, não vai rolar, o blink não vai voltar, não vai vir pro Brasil nessa formação”. Mas aconteceu. Ter exatamente essa formação e, nesse momento, depois de tanta coisa ter rolado, é muito maluco. Eu acho que é realmente uma parada que eu nunca esperava viver e estou muito pilhada para o show; acho que eles estão com uma energia muito boa, é muito legal ver eles empolgados de novo com a banda, além de toda aquela energia de juntar uma galera que viveu tanta coisa parecida, sabe? Então, eu estou muito pilhada, eu quero muito ver eles, e é um sonho mesmo, cara! É um sonho que, como eu falei, eu nunca pensei que fosse possível realizar, mas vou!”

3 décadas de espera

“Pô, expectativa gigantesca, né? Depois de quase 30 anos esperando. Faz quase 30 anos que eu sou fã da banda e saber que daqui 5 dias eu vou estar no mesmo ambiente, vendo eles tocarem todas as músicas que eu sempre sonhei em ver ao vivo, é uma parada que eu não sei nem colocar em palavras. Já não estou dormindo direito, já não estou mais raciocinando direito, estou vivendo por isso. Cada dia que eu acordo eu penso “falta um dia a menos pra ver o blink” [risos]. Estou monotemático nas redes sociais, nas playlists só está rolando blink. E eu, definitivamente, vou pro Lolla só pra ver o blink. Então, assim, é uma parada que eu espero há tanto tempo que, caraca, é difícil descrever o que eu estou sentindo.”

Diante da jornada que levou os fãs do blink-182 na América Latina da frustração à euforia, fica claro que essa é uma história marcada por uma persistente devoção à música e à banda. Eles construíram uma conexão única com seus fãs das terras latinas, uma relação marcada por uma devoção inabalável e uma espera paciente. Ao longo dos anos, os fãs enfrentaram cancelamentos, adiamentos e momentos de incerteza, mas nunca perderam a esperança de testemunhar sua banda favorita ao vivo. A chegada da banda à América Latina, culminando no tão aguardado show no Lollapalooza 2024 no Brasil, representa não apenas a realização de um sonho para os fãs, mas também o fortalecimento de uma comunidade unida pelo amor à música e ao blink. Essa jornada, marcada por histórias emocionantes, encontros inesperados e momentos de pura euforia, é um testemunho do poder da música em conectar pessoas de diferentes origens e experiências.

Para muitos fãs de blink, essa não é apenas uma questão de assistir a um show; é a realização de um sonho, a concretização de anos de esperança e antecipação. É a chance de vivenciar pessoalmente as letras que moldaram suas vidas, as melodias que ecoaram em seus corações e os ritmos que os fizeram dançar, chorar, e tudo mais que se tem direito. Mais do que um festival, o show do blink-182 no Brasil será um marco emocional, um momento de celebração e de comunhão para uma comunidade de fãs que tiveram a banda como parte fundamental de suas vidas. Pode vir, blink, estamos prontos!

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